sábado, 12 de março de 2011

Tolas Tolices

No céu gelado de antigos amores perdidos
Cravo meu tormento solitário
Na fugacidade do tempo.

Assim como a ampôla,
Vejo o presente
Tornar-se passado
E o desespero de querer voltar
No momento que já se tornou memória,
Sacia minha faminta alma vazia.

Já se foi,
Esqueça.

Num soluço abafado
Afogo minha tolas tolices lamurientas
E sucumbo
Ao passado,
Ao presente
E futuro.
Mas qual futuro?
Onde está maldito?
Se não o vejo,
Não o sinto
E nem percebo!
Parece não existir!
Sim, um dia você virá!
E nesse dia, o que de mim será?

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