terça-feira, 15 de março de 2011

Elegia ao meu príncipe

Como uma nascente
Que vai ao encontro do rio
Fazendo brotar a vida,
Lágrimas regaram nossa alma
Ao recebê-lo nesse dia de verão.
Fertilizaram nosso caminho
Renovando-nos com a alegria
De sua chegada.

Nunca sofrerás a melancolia,
Do desamparo meu querido!
Pois aqui estamos para o amar
E o proteger.

Do muito que andei
Do muito que vi
E do pouco que sei
Um lembrete sobre este mundo(em que você acaba de nascer)
Lhe deixarei:
Não se iluda com as passagens ágeis
Com os sorrisos fáceis
E com a superficialidade efêmera das tentanções mundanas.

Aprenda
Que sua família é seu melhor amigo
E que quando se sentir desprotegido
Lembra dos que o amam
Pois o manto protetor de nosso mais puro afeto
O imunizará de qualquer mal.

Respeite o sexo oposto
E nunca faça sua mãe chorar.
Espelhe o que há de melhor nas pessoas
E descarte as más.

Viva cada momento
E não mate o tempo.
No caminhar da vida,
Este poderá ser seu vilão ou cúmplice.

Entenda
Que sofrimento
Por mais amargo e dolorido que seja
É escada para evolução espiritual.

Respeite a natureza
E cuide de seu corpo.
Na pureza das coisas mais simples
Descubra a felicidade
De amar
Sem seu retorno esperar.

Aqui
Ou em qualquer outro lugar
Sempre estarei perto de você
Seja em pensamento
Ou oração.

Fruto da felicidade de minha amada irmã,
Será fonte de minha inspiração
E meu talismã.
Pungente amor
Que brota no desértico solo árido de meu peito
Irrigado com sua existência.

Desde sua gestação
E para todo sempre
O amarei como meu próprio filho.
Seja bem-vindo ao mundo
Meu príncipe,
Meu sobrinho,
Meu afilhado amado,
Meu querido Henrique.

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