terça-feira, 15 de março de 2011

Maldito Roedor

Ruídos noturnos
Que não me deixam repousar.

Em meu leito de Morféu,
Reviro-me constantemente
Para o óbvio ignorar.

Sinto que estou acompanhada
Por um ser asqueroso,
Aterrorizante,
Peludo
E petulante.

Fuçando em fúria meus pertences
Na procura do jantar,
Este pequenino demônio
Enfurece-me e me mantém acesa,
Aniquilando minhas esperanças
De uma noite tranquila ter.

Quero matar-te
E a tua família também.
Mas sua magnífica habilidade
O mantém vivo
Para azucrinar minha tranquilidade.

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