Assim anseio a chegada do fim
Que tão longe parece estar.
Afundo-me no vazio do tempo
Diante do incessante movimento do ponteiro.
Mergulho em águas profundas
Onde seres inanimados são testemunhas
De minhas ações.
Como uma pluma,
A leveza de meu corpo
Me sopra para um destino qualquer,
Desconhecido e irreal.
Lá me vejo
Marcando pegadas
Sobre a areia fofa
E dançando com o vento
Na melodia das violentas ondas
Que vêm e vão,
Atemorizam e se desfazem
Diante da imensidão azul.
Fecho meus olhos,
Abro um sorriso
E penso em ti,
Respiro teu ar
E vivo.
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