quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Relatos de um sábado qualquer

Nesse dia nublado de sábado,
Lágrimas inspiram-me palavras tristes.
A dor física de meu corpo enfermo
Reflete o que passa dentro de mim.
Terei que cortar o laço que existe entre nós.
Sua mente doentia extrapola o aceitável e me faz sentir nojo de você.

Sei que sua falta irá doer,
Já está,
Mas assim há de ser para evitar o pior.
Sentirei saudades das risadas,
Das tardes no cinema
E das infinitas garrafas de red wine.
O vazio de sua ausência
Tornará os próximos dias miseráveis,
Mas não insuportáveis.

O que mais me dói
É a incerteza de quanto tempo terei eu de esperar
Até que meus dias ganhem cor novamente.
Até que eu possa sentir o calor e proteção do toque afetuoso.

Se o amor não posso de fato experimentar e viver,
De que adianta a caminha continuar?
Sinto-me como uma peça oca,
Sem vida.

Meu querido mentor,
Ilumina-me
E dai-me forças para não cair em desespero.
Segura minha mão e envolva-me
Em seu manto de luz.

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