A incompreensão da superficialidade mundana me faz perder em pensamentos vazios. Busco tantas respostas para minhas infinitas indagações que canso do meu próprio ser. Mal sei quem sou eu ou para onde vou. Só sei que minhas ações presentes em meu futuro refletirão. Mas que futuro? O que será desse tempo carregado de mistérios e surpresas? Às vezes desejo com alto fervor aniquilar esse “pós” que me aguarda. O medo de falhar e ter de enfrentar o que pra frente virá, extermina minha coragem, ainda tímida e passiva. Quero somente sonhar, amar e viver cada momento como se fosse o ultimo.
Odeio a caretice das pessoas normais e “aburridas”. A previsibilidade de suas ações cotidianas, dos sentimentos e reações me faz bocejar diante de tal quadro patético. Sua endorfina diária constitui-se basicamente em falar da vida alheia, deferir comentários rotulantes, prejulgar em meio a risadas cínicas. Hienas infelizes que mal sabem da ignorância cega que carregam dentro de si. Palavras em vão, tempo perdido e atos vazios representam sua filosofia de vida. Se chocam diante de qualquer coisa que foge `a normalidade dos padrões quadrados e protagonizam as mais grotescas cenas quando longe dos olhares alheios.
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