Meu corpo
Clama por cama
Num descanso profundo
Aí vou
Estico meus membros
E sinto meus ossos
Frágeis e vulneráveis.
A mente domina seu controle
E compressa meus pensamentos
Nessa noite calada e fria.
Pedaço de mim que se foi
Mas voltará
Para reconstruir o vaso quebrado
E recompor suas partes.
Assim completo,
Poderá sustentar
O que muito ainda virá
Mas que venham
Pois assim sê-lo-á mais forte.
Recaída.
Aos cacos
Caio em desgraça novamente
E me transformo
Numa matéria putrefata
E fétida.
Intenso,
Profundo,
Sinto o peso de ter que suportar
A dor da solidão
Que poderia ter sido evitada
Se eu tivesse tomado outra escolha.
Assim sou reduzida
A não mais que
Um verme humano.
E mais uma vez
Vejo a frustração
De sonhos não realizados
De uma parcial liberdade
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