quarta-feira, 18 de maio de 2011

Nestor

Nestor se encontra enfermo
Muito enfermo de amor.
Por ela
Ai dela! Que não o quis mais
E o trocou por Tomás.
O garotão da rua 15
Cheio de malandragem
Lá daquela esquina detrás.

Nestor
Se encostou em seu canto
E num pranto contido
Chorou pela ingrata
Que tanto fora amada
Pela bela besta quadrada.

Nestor
Nestor
Quis sua dor aniquilar
E, num ato desesperado,
Foi dela se vingar.
Mas chegando lá,
Tomás, que gostava de lutar,
O surrou
E quase o matou!

Nestor
Nestor
Nestor
Quanta desilusão!
Nesse coração humilhado!
Açoitado,
Traído pelo amor
E vencido pela dor.

Nestor!
Nestor!
Nestor!
Nestor!
Onde vais com tanta pressa?
E ele correndo depressa foi.
Tarde demais.

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