quarta-feira, 18 de maio de 2011

Em suas cartas aguardo o amor ainda não vivido

Dois corações solitários unem seus espíritos para protegerem-se contra os infortúnios desprezíveis da vida que moldam a face humana.

Não entregar-se cegamente ao desvario de uma paixão incandescente, é preservar-se de modo a degustar paulatinamente as delícias de viver um grande amor. Afogar em inúmeras decepções, é dissolver a preciosidade do tempo em dores e aflições inúteis que nos marcam a alma ainda ingênua e inexperiente.

Dores, tristezas e solidão se fazem necessários para o amadurecimento diante das situações desagradáveis que a vida constantemente nos apresenta.

A leviandade provinda nos atos sórdidos do sexo masculino, que despreza “aquilo que pensa amar”, transforma a solidão da desgraçada mulher em livramento das amarras humilhantes as quais esta é submetida. Sua ascensão como ser sublime e independente o faz, um dia, bater em sua porta novamente que, apesar dos perigos vindos de fora, sempre estará aberta para oferecer-lhe proteção.  

2 comentários:

  1. Gosto muito da sua forma de escrever Um grande beijo de alguém que te ama muito, como amiga, companheira de conversas, mulher. Você sempre será especial pra mim. Sempre. João Paulo

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  2. Obrigada pelo apoio! Vc tb Jota é uma pessoa mt especial que me abriu as portas na descoberta do amor, da paixão e da dor. Bjos. Janaína

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