O padrão diz que é errado, mas a plenitude diz o contrário. O medo de vivenciar momentos mágicos trava o ser humano que vive imerso na pseudo liberdade. Eu prefiro arriscar e viver, a não viver por completo. Se queres vencer o mundo, vence a ti mesmo. Há momentos na vida que de repente o tempo pára e acontece a eternidade.
Teu julgamento não me afetará. A minha blindagem contra distúrbios externos manterá a realidade massante bem longe de mim. As sórdidas atitudes humanas provêm da ociosidade ilustrada e caprichosa do homem infeliz.
O homem ainda com a sordidez de valores vis entranhados em si, esquece que é feliz e tem medo da dor. Hoje, o homem ainda não é aquele homem, que um dia há de ser. A evolução, a plenitude do ser, a desmaterialização dos distúrbios carnais ainda atingirão seu grau de evolução. Antes ser um nobre pobre do que um pobre nobre. A humanidade necessita abster-se do materialismo cego e sentir a suculência do fruto do amor, tornando-o indispensável como o ar. O incessante equívoco na busca desenfreada por respostas vãs, ainda é tormento para a pequena alma humana.
Assim como a obra, que na alma de um poeta brota, devemos sentir a essência da felicidade na simplicidade das coisas e nela saciar a fome de vida e amor.