Diante do verdadeiro sofrimento, nós, meros ocidentais mimados, nos calamos e recolhemos na pequenez de nossa bolha blindada e supérflua. Qual a relação entre começo e fim? Despindo-me das amarras tolas mundanas, vou lançar às águas do Ganges, as cinzas da matéria excedente e entregar minha alma à purificação.
A tolice de insistir em nos apegar às ilusões transitórias, no fim, nos levará a um colapso brutal em que nossos restos irão testemunhar o tardio despertar do egoísmo preso nas entranhas de nossa alma. Nada e nem ninguém é posse eterna de outro alguém. Somos agora seres cujas sensações físicas ainda lideram atos insanos, mas um dia iremos de fato viver, e não apenas existir.